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Wearables: dispositivos vestíveis em suas mãos

Publicado em 19 Sep 2024

Diariamente a tecnologia invade o setor da saúde com inovações surpreendentes que transitam de equipamentos de alta performance em hospitais e clínicas para as mãos de consumidores comuns, como os wearables, também chamados de dispositivos vestíveis.

Os wearables são pequenos computadores que você usa no corpo como acessório, mas que podem coletar dados sobre sua saúde, atividade física, sono e até mesmo seu ambiente ajudando a prevenir doenças e obtendo diagnósticos precoces. um estudo da Cisco AppDynamics revelou que 33% dos brasileiros usam pelo menos um dispositivo de tecnologia de saúde vestível; 86% planejam fazer uso dessa tecnologia nos próximos 12 meses; 89% desejam usar os wearables para gerenciar condições crônicas ou contínuas de saúde e 78% relatam que se tornaram cada vez mais dependentes da tecnologia para ajudar em quaisquer condições médicas. Ainda, de acordo com a Deloitte, o mercado global de saúde wearable deve atingir bilhões de dólares até 2026.

No Brasil e no cenário global, dados e estatísticas comprovam o crescimento, segundo informações do IDC Tracker Brazil Wearables e da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software):

  • Global: Em 2023, o mercado global de wearables atingiu um valor colossal de US$ 81,5 bilhões, com crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior.
  • Brasil: A América Latina acompanha a tendência, com um aumento de 35,2% nas vendas de wearables em 2022, posicionando o Brasil como o terceiro maior mercado da região.
  • Estima-se que o mercado global de wearables alcance US$ 188,9 bilhões até 2028, com um CAGR (taxa anual composta de crescimento) de 14,5% durante o período.

Porém, mesmo que todo esse potencial da tecnologia promova um estilo de vida mais saudável é preciso acender um alerta sobre a confiabilidade de dados. Conversamos no Vital Podcast sobre o tema com a Pesquisadora e Engenheira Clínica, Mariana Brandão e ela conta que um estudo revelou que mais de 50% dos dispositivos médicos estão vulneráveis na sua segurança, tanto no vazamento de dados como na programação do equipamento, quando necessário (referindo-se a bomba de insulina e o marcapasso).

Todos os dispositivos médicos têm que passar pelo processo regulatório. Mas as tecnologias avançam tão rápido que é um grande desafio dos órgãos governamentais acompanharem, também, essa evolução.”, explica Mariana.

Ela ainda acrescenta que a tecnologia também precisa ser desenvolvida na ética. “Precisamos avançar tecnologicamente, mas é preciso analisar os efeitos que essa tecnologia vai gerar para a população”.

Confira a entrevista completa em áudio no Spotify: O futuro dos wearables na saúde com Mariana Brandão

Se você quer saber mais sobre tecnologia em saúde, se inscreva no canal, Vital Podcast, no Youtube.

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