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Equipamento possibilitou médicos olharem dentro do corpo.
A ressonância magnética é uma das principais invenções do século 20, responsável por ajudar no diagnóstico de inúmeras doenças. O inventor do primeiro equipamento de digitalização de Ressonância Magnética Nucelar (RMN) foi Raymond Vahan Damadian, que faleceu no último dia 5 de agosto, aos 86 anos.
Nascido nos Estados Unidos em uma família armênia, Damadian ofereceu importante contribuição aos campos da ciência e da medicina, ao construir, em julho de 1977, um dos métodos de diagnósticos considerado “padrão ouro” ou “Critério Padrão” da medicina.
Apesar de ter estudado violino na Julliard School of Music, em Nova York, Damadian acabou se dedicando a outras áreas bem diferentes: matemática e química. Sua aspiração em encontrar a cura para o câncer, o levou a cursar medicina.
Suas pesquisas o levaram a experimentar a tecnologia de RMN, expondo núcleos atômicos a um campo magnético para causar a emissão de ondas de rádio em frequências consistentes. Damadian foi fundamental na adaptação dessa tecnologia para uso no corpo humano, onde, como scanner, poderia detectar tecidos anormais.
Diante de grandes dificuldades de financiamento para sua invenção, Damadian perseverou em sua pesquisa e em sua crença de que a tecnologia tinha uma aplicação importante na medicina prática. E Ele tinha razão.
Em 1974, ele recebeu uma patente para sua técnica de Imagem por Ressonância Magnética (RM) e, vários anos depois, realizou a primeira varredura corporal bem-sucedida. O primeiro equipamento comercial foi vendido em 1980.
Assim, o scanner que permitia olhar por dentro do corpo de forma segura e precisa passou a ser utilizado em todo o mundo, beneficiando milhões de pacientes.
A Vital C é uma empresa especializada em locação e manutenção de arco cirúrgico. Enquanto a Ressonância Magnética realiza o diagnóstico, o equipamento de arco cirúrgico é utilizado para a intervenção médica.
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